domingo, 18 de maio de 2014

O que me apetece hoje...

Deixar ir.... Adorava uma vez na vida libertar-me! Gritar o que me vai na alma! Sem pensar que efeito é que iria causar... sem pensar se está certo ou errado: Sentir apenas! Sem pensar, sem pensar...agir por impulso! Pensar só em mim e acreditar! Soltar-me deixar-me ir! Gritar o que me prende...soltar-me! viver o momento, o agora...deixar-me ir

MUDAR DE VIDA

Muda, muda isto, muda aquilo, não podes ser assim, tens de ser assado, frito e cozido... E eu perdida no meio, nunca soube o que queriam de mim, por fim decidi mudar e mudei tudo. Mudei tanto que quase vim parar ao Polo Norte. Mais propriamente à Islandia... E como se muda assim de vida? Anda-se não sei quantos mil kilometros de avião, tenta-se tudo até que se consegue uma mudança de 180º. Eu consegui...

terça-feira, 21 de agosto de 2012

UM GRANDE AMOR

Um grande amor nunca se faz sem entrega, e se não há entrega, então é porque não há amor. É como quem ama a vida; nunca tem medo de se entregar a ela, mesmo que isso lhe custe a sua própria existência. Quem tem medo da vida e da vontade, acaba por não viver. Eu só sei amar assim, com as mãos estendidas e o coração sem defesas. Chamem-me romântica. Eu acho que sou apenas lúcida. Se não viver assim, com o coração fora do peito, embalada por um sonho que me aquece o corpo e o espírito nas noites de mais um Outono morno e luminoso, sei que a tristeza pode tomar conta da minha vida e a seguir à tristeza ou vem a indiferença ou a loucura, que afinal podem ser e tantas vezes são a mesma coisa.

FECHEI A PORTA

"Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a fazer.
E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordeiramente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.
Às vezes, é preciso partir antes do tempo, dizer: aquilo que mais se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um Deus qualquer que nos dê força e serenidade. Pensar que o tempo está a nosso favor, que a vontade de mudar é sempre mais forte, que o destino e as circunstâncias se encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.
Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizémos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito. Somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.
Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo a baixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda-fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.
Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio, paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar.
Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer."

sábado, 7 de julho de 2012

BE YOU


“O teu tempo é limitado, por isso não o gastes a viver a vida de outra pessoa. Não caias na armadilha do dogma, que é viver de acordo com os resultados do pensamento de outras pessoas. Não deixes que o barulho criado pela opinião dos outros silencie a tua voz interior. E, acima de tudo, tem a coragem de seguir o teu coração, a tua intuição. Por uma razão qualquer, eles já sabem o que tu queres ser. Tudo o resto é secundário.”

Steve Jobs







segunda-feira, 25 de junho de 2012

AMOR ETERNO AOS 45???



"Nem sempre tens tempo para mim, mas sei que posso contar contigo,

que, num momento de crise, estarás ao meu lado, que voltarás sempre,

porque se a vida é um eterno regresso a casa, a amizade é um amor eterno."



terça-feira, 5 de junho de 2012

Até que a morte NÃO nos separe...




Há dias, em conversa com um amigo, chegamos à conclusão de que “as relações devem ser geridas como empresas”.



Terem uma espécie de organização com Direcção de Recursos Humanos, para definir responsabilidades e o âmbito das funções de cada um; com Direcção Financeira, para construir o orçamento e decidir a forma de afectação das verbas disponíveis; com Direcção Comercial/Marketing/Relações Públicas porque isto da vida em casal implica a capacidade de sociabilizar com os outros num jogo que muitas vezes é de troca, outras de charme, outras de protocolo; Direcção de Operações para assumir a logística da coisa, principalmente se existirem filhos e cães.


É claro que em teoria penso assim. Assumo, sou uma teórica.


Em teoria creio que todas as mulheres crêem pensar assim, pois quanto mais falo com amigas emancipadas mais ouço discursos pragmáticos muito bem estruturados sobre partilha de espaço, cama e roupeiro, como controle absoluto de sentimentos e absorção instantânea de lágrimas.


A questão é que o meu colega, homem, ainda por cima engenheiro, conseguirá muito bem gerir a sua vida privada segundo um modelo empresarial. Agora eu, que apesar de tudo me considero “muito homem” quando comparada com as ressabiadas, histéricas e melodramáticas que vejo por aí, posso até tentar ser membro executivo do Conselho de Administração desta estrutura emocional e familiar em que me apoio, mas no final, entre patuscadas, piqueniques e cusquices , não consigo retirar do cenário que imagino para o meu destino: a tal estrada amarela que percorrerei de mão dada com o companheiro de uma vida até alcançar o arco-íris.


Tenho repetido sempre que um casal só funciona se a relação for uma sociedade. Aquela coisa de ter objectivos comuns, uma forma semelhante de encarar o presente e planear o futuro, um esforço de equipa para que os resultados se atinjam. Depois de ter tido uma empresa, sei que esta história das sociedades é uma grande treta!


Não sei o que faz uma relação funcionar.


Ultrapassam-me as razões pelas quais duas pessoas se apaixonam, muito mais porque permite o tempo que a paixão que em algum momento foi amor, se esfume num sentimento de amizade sem sabor nem memória.

Sei que há pessoas com personalidades tão diferentes que aos olhos dos outros são incompatíveis, mas que na alma são siamesas.

 
Outras há, que de tão complementares são apenas meros companheiros unidos por um pacto de sangue, como escuteiros.


Percebo que muitas pessoas passem a vida a procurar o Príncipe Encantado sem realizarem que a figura do Príncipe que procuram é uma mistura das personagens que entraram e saíram das suas vidas.


Entendo que muitas pessoas se mantenham de mãos dadas porque o medo da solidão as atemoriza.


Mas tenho como certo, que seja o que for que nos atraí para uma pessoa, a ligação só perdura quando a pele se cola, os corações se fundem e os corpos respiram em sintonia. Embora tenha consciencia que o casamento não é só isso.


Invejo por isso a imagem que partilho, em que um casal, ao antecipar uma morte certa, escolheu apagar-se num abraço que nunca mais se desfez. É muito dificil, ao fim de 30 anos parece-me que a morte seria mais doce e menos dolorosa... Ok só passaram duas semanas do divórcio efectivo, ainda estou meio atordoada tudo parece distânte e a funcionar ao relantin.